Seguindo um caminho que de certo somente incertezas,no final da rua a esquina próxima ouço o barulho da sineta desesperada anunciando a chegada de um novo cliente, seria eu.
Não tão rápido. Ainda vou parar no bar para tragar um cigarro com um copo do lado afogando mágoas que por ironia, uma piada de mau gosto, foram causadas lá.De certo o lucro já estava contado, uma porcentagem alta a cada ilusão vendida.
Mas queria eu saber antes de beber mais um gole dessa bebida amarga, onde está a veracidade daquele perdão jogado pra debaixo do tapete?
Vou deixar uma gorjeta por solidariedade pois afinal nada que me ofereceu serviu para apagar as lembranças das inúmeras rachaduras causadas por quem um dia me jurou paixão.